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Secretaria de Saúde de Filadélfia esclarece sobre falecimento de recém-nascida no HMSS


Publicado em: 10/01/2017

A Secretaria de Saúde de Filadélfia, esclarece e desmente notícias relacionadas ao parto de Raquel Ferreira dos Santos, publicadas em alguns blogs da cidade e em redes sociais. A jovem, de 26 anos, deu entrada no Hospital Municipal São Sebastião - HMSS, por volta das 02h da manhã, na última segunda-feira (09).

De acordo com a diretora do hospital, Kellyn Duany Carneiro, não tinha justificativa para uma transferência, a paciente já chegou em trabalho de parto e evoluiu sem nenhuma intercorrência, não houve espera para o atendimento e todas as medidas necessárias foram tomadas, mas infelizmente a recém-nascida veio a óbito, pois nasceu com cinco circulares e em parada cardiorrespiratória. "O Dr. Joaquim, médico plantonista, e toda equipe fizeram de tudo para reanimar a criança, a própria mãe diz que recebeu um atendimento humanizado, inclusive o Conselho Tutelar veio ao hospital para se certificar do caso. Os meios de comunicação precisam ser mais imparciais e apurar melhor os fatos, a mãe da criança conversou com a gente e disse, claramente, que não autorizou nenhum membro da família passar informações ou fotos da recém-nascida, portanto, negligência na verdade é expor a mãe e o pai, num momento tão difícil como este, isso não é nada solidário", afirma Kellyn.

A versão da mãe

Raquel diz que, não tem o que reclamar do atendimento recebido no hospital de Filadélfia.

"Eles tentaram reanimar minha filha e depois cuidaram de mim muito bem, eu não tenho o que reclamar, foi tudo bem rápido, não foi negligência do hospital, não foi erro do hospital, o médico que me atendeu era muito bom, assim que minha filha nasceu, eles colocaram a criança em cima da minha barriga, ela não nasceu chorando, alí do meu lado mesmo tentaram reanimar, eu vi todo procedimento, assisti tudo, mas infelizmente não conseguiram porque ela já estava sem ar. A direção do hospital, o médico que fez o parto e todos lá, me deram toda assistência, mas foi uma fatalidade, os exames (USG"s), que levei comigo para o hospital, apontavam que era pra ser parto normal, quando eu cheguei lá já estava com a bolsa estourada, não tinha como fazer uma cesariana, foi tudo muito rápido...

Na verdade essa divulgação que fizeram aí não procede, se tivesse acontecido qualquer erro a primeira que teria que reclamar seria eu mesma como mãe, quem fez isso, fez por conta própria, sem permissão minha e do meu marido, a verdade tem que sair de mim, da gente. O atendimento no hospital foi muito bom, eu não tenho o que reclamar", explica a mãe.

Ascom PMF